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Jaqueline Almeida - @jasqued

As obras que integram a exposição digital CATARSE: estímulos sensíveis e feminilidade religiosa se conectam pelo caráter expressivo das sensibilidades nelas representadas. Frutos de minha pesquisa individual O impulso criativo como a expressão do self, os desenhos, fotografias, pinturas e materiais audiovisuais que compõem a mostra dizem respeito a uma busca pelo meu próprio autoconhecimento, resultando em processos criativos cada vez mais conscientes.
Pensando em uma arte sem intuito meramente mercadológico, a sensação de "volta às raízes" na produção artística resgata o criar pelo próprio prazer ou necessidade de criar, para expressar e materializar aquilo que inicialmente se encontrava no interior do meu ser.
Esse processo passa pela receptividade aos estímulos sensíveis, a percepção dos detalhes do processo de criação, a atenção voltada para si mesmo para uma melhor compreensão do processo de tornar consciente aquilo que estava inconsciente durante o fazer artístico, e a observação final da obra completa, que dialoga com o próprio artista, contribuindo para a existência de processos cada vez mais conscientes.
A série de desenhos Queda Livre aborda a temática da construção e desconstrução da minha identidade individual. Como a pesquisa diz respeito à expressão do self, é necessário se atentar e observar o que é isso que me compõe, quem eu sou, e isso abre brechas para diversos questionamentos existenciais e subjetivos que influenciaram a criação de outras obras. Dessa forma, O tempo é sua morada e Memorando se apresentam como obras complementares que tratam sobre memória e afetividade, trazendo representações visuais e processos analógicos que remetem à recordações sensíveis. Além disso, a pintura Catarse - cujo processo de criação perdurou meses, e a tentativa de intitulação incitou uma busca de significados até o encontro deste conceito que inspirou tanto o nome do nosso coletivo quanto o título desta exposição - representa o próprio sentido do criar para se libertar daquilo que pesa o peito. Já a série de autorretratos Eclipse busca mostrar a relação tênue entre as várias sensações presentes dentro de minha psique transmitidas através das expressões do corpo, abordando a vulnerabilidade percebida no processo
de autoconhecimento.

Artista Visual do interior de São Paulo, tatuadora, ilustradora e designer freelancer. Graduanda de bacharelado em Artes Visuais pela PUC Campinas desde 2017 e integrante do coletivo de arte feminista idealizador da exposição itinerante “Arte e Resistência num Brasil de Retrocessos” criada em 2019 para o Festival Feminista de Lisboa, em Portugal, e posteriormente levada à Universidade de Brasília durante o seminário em comemoração aos 30 anos do grupo “O Direito Achado na Rua”, seu trabalho caminha entre as diversas materialidades e processos, mas sempre com a característica marcante do desenho. É possível observar a influência de suas vivências pessoais em cada obra, desde crenças religiosas, questionamentos sociais e pensamentos filosóficos até a experiência com tatuagem e seu olhar sobre a materialidade e expressividade dos corpos, temática fortemente abordada pela artista sob diversos ângulos. Muitas produções surgiram com a intenção de exercer o papel de arte política, questionadora de sistemas e provocadora, mas também muitas obras foram feitas por essa necessidade que artistas têm de externalizar o que sentem - e, assim, surgiu o Catarse.

Trajetória Artística

2014 - 2015

Ilustradora no site Apartamento Azul

2016 - 2020

Tatuadora nos estúdios Ravenna Ink e Compulsive Art Studio, em Indaiatuba, SP

2017 - 2020

Bacharelado em de Artes Visuais pela 

PUC-Campinas

2017 - 2018

Trabalho voluntário ministrando oficina de arte para crianças do Grupo Caritas, em Indaiatuba-SP

2017 - 2020

Ilustradora e Designer Gráfico freelancer

Exposições 

2017

Pulsar! Um olhar diferente, na Instituição Pró Visão em Campinas, SP

2018

Pro[fusões] do olhar, na Fundação Síndrome de Down em Campinas, SP

2018

4º Salão de Artes Visuais de Indaiaiatuba, SP

2018

1º Rolê das Minas, em Indaiatuba, SP

2019

Arte Resistência num Brasil de Retrocessos, exposição coletiva integrante da segunda edição do Festival Feminista de Lisboa, em Portugal

2019

Arte Resistência num Brasil de Retrocessos, exposição coletiva itinerante que participou da programação do seminário "O Direito Como Liberdade: 30 Anos de O Direito Achado na Rua", na Universidade de Brasília, DF

2019

5º Salão de Artes Visuais de Indaiatuba, SP

Contate-me

(19) 9 8341-7674

 © 2020 por Bellah Said e Jasqued. Orgulhosamente criado com Wix.com

Coletivo Catarse - instagram.com/catarseart

  • Instagram - Cinza Círculo
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